sábado, 5 de novembro de 2011

A Monstra e a Culpa

Saí do supermercado com uma garrafinha de fanta de 600ml nas mãos.
Uma senhora gorda com um bebê deitado no chão me pediu dinheiro, virei o rosto, mais na frente um  menininho de uns 6 anos bem espuleta vem atrás de mim e diz:
- Tia , Tia me dá um gole (algo assim)
eu sem pensar respondo delicadamente
-Não meu amor, esse é para o meu bebê.

ô meu pai, nem filhos eu tenho, fiquei com medo de deus me castigar e eu nunca mais poder engravidar...

"Cronicamente inviável " - me lembra a cena em que o burguês irritado grita: Eu não tenho culpa, eu não tenho culpa.

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