quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Resposta ao Xico.

Lá estava eu numa festa, meu namorado era o DJ da noite, e sabe como é ser DJ, a mulherada adora ir na cabine falar no ouvidinho do DJ para pedir aquela música...
Fui bebendo, e fui me cansando daquela mulherada, e fui me cansando mais ainda do ego do meu namorado que ia subindo e ele ia se sentindo o macho alfa, de fato era. Enquanto eu perdia o rebolado e ia ficando murchinha murchinha.
Gin tônica, mais uma, mais outra, um moço fez sinal com o copo de Wisky,  já era, aceitei. Ele tinha os olhos verdes e a barba ruiva cobria meia face pra disfarçar a meninice, mas fazia um tipo  homem, sem molecagem e com sacanagem.
Comecei a dançar com o moço, fui me animando, o rebolado voltou a fazer parte do meu corpo.
De repente baixou a santa da auto-confiança libidinosa, subi no tablado, rebolando eu ia me jogando contra a parede e fazendo como as profissionais fazem. Deixei a alça do vestido cair,  eu ia puxando a saia do vestido  para cima, estava me derretendo de prazer. Os mais loucos sorriam me apoiando, e um negro não menos bonito que o loiro beijava meus pés,  sem nem perceber que tudo aquilo era vingança, tampouco que meu namorado me olhava com uma cara esquisita da cabine, (afinal estava difícil perceber que eu estava acompanhada), a situação foi ficando cada vez mais patética, um analgésico na alma, beijo nos pés e a fera-ferida estava calma.

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