sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pornonsense por Tina

imagem: Roy Lichtenstein

A dona carência achou a transa meio mecânica, então a senhora insegurança resolveu aparecer.
“ Fala, fala que tu adoras me comer.”
Ele aproximou-se da minha orelha. 
Disse “ eu te amo” baixinho e encostou a ponta da língua no meu ouvido, gritando mais de mil palavras.
Os pelos do meu corpo comemoraram com uma ola.
E a dona alegria não tinha mais fim.

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