segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Outro dia estava a moça ruiva de longos cabelos que terminavam na cintura , olhou a toalha de mesa rendanda da mesa de jantar , não se conteve, despiu-se, tirou o soutien e ficou com a calcinha que era branca e tão rendada quanto a toalha, colocou a toalha rendada sobre os cabelos e com a calda cobria o corpo branco. Sentiu-se meio deusa, meio sereia, meio louca, mas feliz , foi até o banheiro embatonzou a boca de vermelho  e delineou os olhos azuis de cajau preto. Era a loucura a ironia e a perversidade em pessoa. Andou pela casa, andou pelo jardim, colheu uma flor com certa piedade , ficou na dúvida se colocava no cabelo ou se segurava delicadamente na mão , optou por segura-la, enfeitar no cabelo seria  melhor, depois da resposta que iria receber. Voltou para o interior da casa, caminhou pelo longo corredor , abriu a porta de dois quartos e não encontrou ninguém, abriu a porta do terceiro e ultimo cômodo da casa, lá estava ele no seu gabinete, a mesa cheia de livros papéis e a velha máquina de escrever....

Eu confesso estou sem coragem de contar o resto, é muito Nelson Rodrigues na minha cabeça, maldito. fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário