quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Conflito Enganado

O namorado disse:
Lina para você escrever seus conflitos, nós não precisamos viver neles.
Meus Deus, você existe? -  pensou.
Também te amo -  respondeu.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Tempo

Demorou anos para ter bons hábitos e segundos para ter maus hábitos, parece que o registro imbecil prevalecia nele, nela. (em mim, na mais pura verdade).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Do Além

Eu quero uma relação intensa e estável.
Isso deve ser pedir muito, acho que é, só pode ser. Vou mandar uma cartinha para nosso Santo Deus lhe agradecendo por tudo, por minha saúde, pela minha família, mas Deusinho, sinceramente eu cansei.Eu preciso de um cara que me complete, em TODOS  os sentidos.
Ou o cara é bem sucedido na vida e não manda bem no sexo. Ou o cara manda bem no sexo e tem uma vida financeira toda enrolada. Resumindo, vocês vão passar o maior perengue juntos, vão achar tudo lindo no começo porque o amor é muito mais importante, não vão ter grana pra nada, mas o prazer vem na porra de umas gozadinhas idiotas e pior cheia de amor (afinal você está cheia de amor pra dar). E não me venha com casinha de amor, porque essa ilusão eu já não caio mais.
O homem que não tem muito problema financeiro tem metade dos problemas bem resolvidos, não tem baixa auto-estima, é bem realizado porque no fundo todo , TODO homem quer mesmo é o poder, logo dinheiro é poder,  daí ele está mais que podendo. Além de tudo o cara ainda manda bem, te pega com força, usa toda a porra do seu poder fálico e mete lá no fundo e faz tu te sentir a deusa do ventre fogoso irresistível.
Além de tudo esse cara é intelectualizado, mas não é aquele chato politicamente correto, tem idéias próprias equilibra mente e espírito, até acredita em Deus. Esse cara não é ateu tampouco fanático religioso das energias cósmicas do universo, não é um  reacionário, tampouco um esquerdista de ampla burrice. Esse cara tem uma visão mais crítica e muito mais profunda.  Esse cara equilibra Freud Jung Marx Lênin Escola de Frankfurt.
Além de tudo esse cara é FIEL!

Marginal e Platônico

Eu sonho com você, minha boca saliva pelo seu sorriso e pela sua voz grave.
Talvez um dia eu te encontre no meio da minha vida perdida e da sua vida bandida
Eu tomaria um ácido com você sem ter dores de estômago
Eu não queria muito, pra não enjoar e pro mistério não acabar
Eu te olharia com o meu mais doce olhar tímido promiscuo
e te provocaria sem te encostar só para te testar
Acenderia um cigarro, mexeria devagar o copo de wisky
 e chuparia as pedras de gelo sem pudor sorrindo com malícia

L.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mania de mulher

Nessas minhas mudanças eu vivo tendo que comprar objetos novamente e entre eles estava um espelho.
Comprei um espelho bem barato, não deforma, não afina, tão pouco engorda, (isso quer dizer que TUDO que está ali é verdade!!) só não tinha me dado conta de que ele é estreito! Me olhei nele, de frente de costas de lado.... me assustei, mas sem dramas, levantei ele no alto e me olhei novamente, afinal assim é o ponto de vista do Paulo, o meu namorado. Conclusão quando ele estiver sentado ou quando eu estiver em qualquer situação que ele me veja de baixo para cima, ele verá toda a verdade! ô meu deus.

sábado, 13 de agosto de 2011

É assim mesmo

Quando o radialista é fanho , a gente chega a conclusão que a vida além de injusta é uma piada.

fato fatal tosqueira mental

 Na guerra dos sexos as mulheres já começam perdendo, já que o homem nasceu para meter, e a mulher para receber.

De bem com Freud

Aceitando Freud.
 Mulher de fato tem inveja pelo poder do homem, e o homem por sua vez inveja a coragem da mulher.
Afinal, ser histérica (entre outras zilhões de coisas) é pura coragem, principalmente em tempos que ser "cool" é ser "blasé".

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sr. Wilson!

Fui caminhar, para ser um pouco engolida por são Paulo. Para me perder por aí, para ver pessoas, para me achar, para me encher de fumaça, de sol, de peso, de cansaço.
Mas me enchi de medo , tem dias que o medo fica mais latente , então qualquer passo, qualquer  ser estranho, qualquer coisa é suspeita.
Depois de descer até a avenida Sumaré para tentar fazer exercício físico naqueles aparelhos que ficam disponíveis nas pracinhas, acabei subindo novamente e decidi ir ao parque, pois eu seria a única pessoa no meio da avenida Sumaré ao sol do meio dia fazendo algum preguiçoso e lento   exercício físico.
Então olhei, esbocei um esforço, os carros passavam até que numa velocidade tranqüila,  mas não rolou mesmo, me deu vergonha. As vezes nesses dias de medo a vergonha vem com tudo e vem com bastante excesso.
Subi novamente, roubei umas flores de alguns canteiros alheios para enfeitar minha casa e oferecer aos meus santos queridos, continuei subindo, cheguei ao parque e me pus a andar em círculo de baixo do sol.
Assim eu poderia pensar melhor, me exercitar melhor, fritar meus neurônios melhor!
Quando dei por mim,  estava sozinha num parque, me sentia segura, pois conheço os moços da portaria, tinha sol, e eu tinha  um espaçao só pra mim! (sim eu sou bem espaçosa) Eis que começo a esboçar uns movimentos corporais mais arrojados para me movimentar , inventar algo para me libertar,  afinal já passei da idade de só dançar em bar...enfim , qdo termino meu reboleichom um senhor atrás de mim disfarça que não viu  nada , que não está me atrapalhando, e educadamente expressa que eu posso ficar a vontade e sair saltidando e rebolando parque a fora que nenhum lobo mal vai me pegar! Putz daí já era voltei a sentir aquela vergonha, um balde de vergonha caiu por cima de mim, ai que vergonha da vergonha!
Dei mais umas duas voltas, o senhor sumiu.
Saí pelo parque , roubei mais flores de uma árvore de azaléia , que por sinal o bairro está tomado por essa beleza, até que dando minha ultiminha volta, passo por um banco onde tem um ser humano deitado, dormindo . Poderia ser  confundido com um mendigo, muito improvável já que não tinha mau cheiro, tinha sapatos novos, um lindo e esperto senhor de roupa simples e sapatos novos estava deitadinho no banco do parque. Tinha uma sacola  que usava como espécie de travesseiro e descansava lindamente de olhos fechados no banco do parque entre raios de sol que eram filtrados pelas árvores. Ele me vez rir. Segui olhando para trás vendo aquela feição  tranqüila , esperta com um pouco de safadeza masculina, era um ótimo personagem para história em quadrinhos, e ótimo objeto para uma criança se divertir!
Ah ha senhor expert, lá vamos nós! Me lembrou o Senhor Wilson e Denis o Pimentinha, que passava de manhã na tv. Senhor Wilson lá vamos nós!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Depois do Sexo....

Odete e Manoel são conhecidos de Catarina, Paulo, Joana e João. Frequentam a mesma padaria, mas não são tão amigos, apenas se conhecem e conversam sobre coisas da vida, nada profundo, cordial! Um certo final de tarde, Manoel e Odete passaram na padaria, conversaram tomaram uns chops e voltaram para casa e começaram a discutir a relação e entre tantas questões que envolvem uma DR, entraram no quesito SEXO! Selvagem, mamãe papai, Kama Sutra, de costas, de boca.... enfim.  Manoel reclamava que sempre que terminavam o sexo, Odete em vez de fumar um cigarro ia relaxar na internet, hã? Internet? Sim, a tecnologia veio para nos confundir para nos neurotizar para nos enciumar e  de vez em quando para nos ajudar.
Afinal de contas o que a Odeti ia fazer na internet depois de uma boa uma boa...
UMA BOA TREPADA! (vamos falar como homens porque mulheres também se divertem falando palavras de baixo calão, afinal de contas  no fundo bemmm no fundo, é bem bom)
Ao invés de fumar um cigarro  olhando pro teto e filosofando sobre a vida ao lado de seu amado Manoel, Odete safada ia para interntet! Estava insatisfeita?! Queria mais?! Queria filmes de homens incansáveis? Queria matar a saudade  do ex? Queria bater-papo com o colega novo da padaria?!
Não entrava na cabeça de Manoel  o porque da internet após o sexo.

Manoel: Não entendo o que tu tanto faz nessa internet
Odete: Quero falar com minha mãe
Manoel: Sei... Até onde eu sei faz 5 anos que eu só vejo tu e a tua mãe brigando, mas depois de transar tu sempre resolve ir pra internet falar com tua mãe. O que é isso? É culpa? É saudade ? É  vontade transar com a mãe, Freud explica?! Porra, Qual que é heim Odete? Fala, fala a verdade,  Porra. Tu transa comigo e vai pra internet porque quer dar pra outro não é?! Fala - Fa -laa
Odete: Ê Ê olha o respeito com a minha mãe.
Manoel: Eu não faltei o respeito com a tua mãe, to falando de ti, sua piranha safada, nunca tá satisfeita com nada.

Odete, indiferente continua a mexer no computador

Odete: Manoel, seu louco, faz um café pra gente meu amor.

Em Tempos de Jorge

Eis que é Centenário de Jorge Amado, confesso que me sensibilizei. Assumo meu romantismo, me dispo sem vergonha, escrevo rimas infantis só pra ver ele sorrir.
Rima de Catarina
Você ocupa minha alma já não posso negar Fico libidinosa só de pesar O teu sorriso aberto me faz levitar
Deitado no nosso ninho você me belisca de mansinho Para me ouvir gritar
Ai Ai Aiiii
Você me abraça apertado e nos teus braços eu volto a gargalhar

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Estigma feminino

Eu e minhas amigas começamos trocando emails na intenção de montar um blog que fale sobre qualquer coisa. Bom, qualquer coisa é bem amplo não? Pois é, mas isso que dá três mulheres enlouquecidas e que não se cansam de falar, aliás isso é uma característica das mulheres, nós não tínhamos como fugir dessa estigma! Mas acontece que vira o samba do crioulo doido. Nós mulheres somos exageradas e se deixam um espaço assim em aberto pra falarmos de tudo, nossa, é o oásis que buscávamos. De qualquer forma, estamos no início de uma ferramenta que acreditamos crescer e queremos fazer desse blog algo que seja útil. Cada uma com suas experiências de vida. E além de mulheres temos a arte em comum, o que naturalmente acaba seguindo uma linha, ao mesmo tempo podemos falar de tantas outras coisas que podem servir de exemplo para tantas outras. Acho que estou me rendendo a geral, pode-se abrir tantos caminhos do que ficar exclusiva num camarote! Bora falar amplamente mulherada!